Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
#SábadodeMaria #NossaSenhoradoPerpétuoSocorro #Orapronobis
“Maria, a cheia de Graça que adianta as nossas orações, ampara-nos nas aflições, protege-nos e dá-nos santas inspirações para vivermos profundamente a caridade. Mais ainda, ela anima e fortalece nos momentos mais difíceis. É fiel defensora dos seus filhos”. (Santo Afonso Maria de Ligório)
Dia 27 de Junho a Igreja celebrou uma das maiores devoções marianas, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Inspirados por este belo comentário de Santo Afonso, busquemos conhecer um pouco mais sobre a bela história desta devoção:
Segundo a tradição o quadro foi pintado por um artista até hoje desconhecido que, por sua vez, inspirou-se em uma pintura atribuída a São Lucas.
No século XV, por volta do ano 1498, havia um Ícone muito bonito de Nossa Senhora Do Perpétuo Socorro numa Igreja na Ilha de Creta, que vinha atraindo frequentadores e causando emoção pelos milagres que aconteciam em face das orações, preces e suplicas do povo à Mãe de Deus na presença intercessora daquela imagem.
Um dia, um comerciante local, com sérios problemas financeiros, com planos de viajar para a Itália, roubou a imagem e a levou consigo num navio. Entretanto, já distante de Creta, se formou uma grande tempestade, e os marinheiros apavorados imploraram a misericórdia de Deus, pedindo a Nossa Senhora que intercedesse por eles para salvar a embarcação e suas vidas. Suas preces foram ouvidas e eles foram salvos do naufrágio, sem saberem que dentro da embarcação existia um Ícone da Virgem do Perpétuo Socorro.
Em Roma chegou a adoecer mortalmente e procurou um amigo que cuidasse dele. Estando para morrer, revelou o segredo do quadro e pediu ao amigo que o devolvesse a uma igreja. Assim que ele faleceu, o amigo encontrou o quadro e o levou para sua casa, a fim de mostrá-lo a sua esposa e juntos, escolherem a Igreja, aonde deveriam conduzi-lo. Mas, ao ver a imagem, a esposa ficou admirada e naquele primeiro momento não quis levar o Ícone da Virgem para uma Igreja. Na verdade, o casal não era muito religioso, rezavam às vezes, mas nunca seguidamente, por que também nada conhecia da obra de Jesus e da incomensurável grandeza do Amor Divino. Seu amigo também morreu sem cumprir a promessa.
A Santíssima Virgem apareceu a uma menina de seis anos, filha desta família romana, e mandou-lhe dizer à mãe e à avó que o quadro devia ser colocado na Igreja de São Mateus Apóstolo, situada entre as basílicas de Santa Maria Maior e São João Latrão, sob o título de Perpétuo Socorro.
A mãe se assustou e a uma vizinha que zombou do ocorrido surgiram dores tão fortes que só aliviaram quando invocou arrependida a ajuda da Virgem e tocou o quadro. Nossa Senhora apareceu novamente para a menina e lhe disse que a pintura devia ser colocada na igreja de São Mateus, que estava entre as basílicas de Santa Maria Maior e São João de Latrão. Finalmente, assim foi feito e se realizaram grandes milagres. A devoção começou a se divulgar em toda Roma.
- Os Anos do Esquecimento -
Em 1798, a guerra atingiu Roma e o convento e a igreja, que estavam sob o cuidado dos Agostinianos irlandeses, foram quase totalmente destruídos. Os agostinianos mudaram-se e levaram consigo o quadro. Em 1819, transferiram-se novamente para a Igreja de Santa Maria in Postérula. Com eles foi o ícone, mas como “Nossa Senhora da Graça” era já venerada naquela igreja, o quadro foi posto numa capela interna do convento, onde ele permaneceu, quase desconhecido, a não ser para o Irmão Agostinho Orsetti, um dos jovens frades provenientes de São Mateus.
Orsetti falou a um coroinha, Michele Marchi, que sempre visitava a igreja:
“Veja bem, meu filho, você sabe que a imagem da Virgem de São Mateus está lá em cima na capela: nunca se esqueça dela, entende? É um quadro milagroso”.
- A Redescoberta e os Redentoristas -
Em 1855, a Ordem dos Redentoristas comprou uma área de terra no Monte Esquilino, no local chamado Villa Caserta, que por uma coincidência toda especial, a tal área também abrangia o local onde existiu a Igreja de São Mateus Apóstolo, onde o Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi louvado e honrado por muitos cristãos.
Também em 1855, Michael Marchi desejando se tornar sacerdote entrou na Ordem Redentorista. Em 25 de março de 1857, fez os votos de pobreza, castidade e obediência e continuou os seus estudos, sendo ordenado sacerdote no dia 2 de outubro de 1859.
Um dia, quando a Comunidade estava no recreio, um Padre mencionou que havia lido alguns livros antigos sobre uma Imagem milagrosa de Nossa Senhora, que tinha sido venerada na antiga Igreja de São Mateus Apóstolo. Padre Michael Marchi com alegria falou para todos: "Eu sei sobre o Ícone milagroso da Virgem Maria. Seu nome é Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e ele pode ser encontrado na Capela dos Padres Agostinianos, no Mosteiro de Santa Maria, em Posterula. Eu vi a imagem muitas vezes durante os anos de 1850 e 1851 quando ainda era um jovem estudante universitário e servi como coroinha, a Santa Missa em sua Capela”.
- A Missão -
Com esta informação, o Superior Geral, Padre Nicholas Mauron, apresentou uma carta ao Papa Pio IX, na qual ele pedia à Santa Sé que lhe concedesse o ícone do Perpétuo Socorro, para que voltasse ao seu lugar. O papa concedeu a licença e disse:
“Fazei-a conhecida no mundo inteiro!”.
Em janeiro de 1866, os redentoristas buscaram o quadro, que passou por um processo de restauração, tendo sido exposto à veneração em 26 de abril de 1866, com uma procissão.
- Mais Milagres -
Durante a procissão muitos acontecimentos milagrosos foram relatados. Uma pobre mãe vendo que a procissão se aproximava, pegou o seu filho de quatro anos de idade, que estava quase morto na cama, com uma doença no cérebro, com febre constante nas últimas três semanas, segurou firme a criança e levou-a até a janela. Quando a Imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro passou ela gritou: "Ó boa Mãe, quer curar o meu filho ou quer levá-lo consigo para o Paraíso?" Dentro de poucos dias o menino ficou totalmente curado. Ele foi com sua mãe a Igreja de Santo Afonso para acender uma vela de ação de graças no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Em outra casa uma menina de oito anos, estava aleijada e desamparada, desde a idade de quatro anos. Quando a procissão se aproximava e a Imagem milagrosa de Nossa Senhora chegou perto, a mãe da criança ofereceu sua filhinha à Santíssima Virgem. De repente, a criança sentiu uma grande mudança, e recuperou parcialmente o movimento de seus braços e das pernas. Ao ver isto, a mãe ficou muito confiante de que Nossa Senhora ia de fato ajudar a menina. No dia seguinte, logo pela manhã, levou a criança a Igreja de Santo Afonso e colocou-a diante da imagem milagrosa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Olhando para a Imagem, rezou: "Agora, ó minha Mãe Maria, termine o trabalho que a Senhora começou." Ela mal tinha acabado de dizer as palavras e de repente à menina se levantou sobre seus pés, totalmente curada!
Na Igreja de Santo Afonso o Ícone da Virgem foi colocado no Altar mor. A Igreja estava toda decorada e o Altar feericamente iluminado com grande quantidade de velas. Terminada a procissão, foi celebrada uma solene Santa Missa de ação de graças e, em seguida, o senhor Bispo concedeu a bênção com o Santíssimo Sacramento.
Hoje o Santuário é também conhecido como Santuário Internacional de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
- Simbolismo do Ícone -
O ícone é rico em detalhes e a cada um deles é atribuído um significado, uma simbologia, uma mensagem.
Abreviatura de "Arcanjo São Miguel", Ele apresenta a lança, a vara e o cálice da amargura.
À direita, São Gabriel, de manto lilás, com a cruz e os cravos que perfuraram pés e mãos do Redentor.
No alto do quadro, estão escritas, em letras gregas, as iniciais que significam: Mãe de Deus.
Ao lado da cabeça do Menino Jesus, as iniciais de Jesus Cristo.
A estrela no manto de Nossa Senhora é a estrela guia que nos conduz como conduziu os Reis Magos, ao encontro de Jesus.
Os olhos de Maria, voltados sempre para nós, significam o desejo de acolher e ver todas as nossas necessidades.
Nos primórdios do Cristianismo, as virgens se distinguiam pela cor azul, símbolo da pureza... E as mães pela cor vermelha, signo da caridade. Combinação cromática que define excelentemente Nossa Senhora, Virgem e Mãe.
As mãos de Jesus apoiadas nas mãos de Nossa Senhora significam a confiança total.
A Virgem Mãe segura com desvelo, afeto e adoração o Menino-Deus; seu olhar, porém, não está voltado para Ele, mas para nós, seus filhos adotivos.
A sandália pendente do pé direito do Menino Jesus é bem o símbolo da situação da alma em estado de pecado mortal: preso a Jesus por um fio, a devoção a Nossa Senhora.
Jesus não olha nem para sua Mãe nem para nós, mas quer abarcar com o seu olhar divino os dois anjos que seguram os instrumentos da Paixão.
Assustado pela aparição dos dois anjos, mostrando-lhe os instrumentos de sua morte, Jesus corre para os braços de sua Mãe, e com tanta pressa que desamarrou-se o cordão da sandália… Nossa Senhora abriga-o com ternura e o Menino Jesus sente-se seguro nos braços de sua Mãe. O olhar de Nossa Senhora não se dirige ao menino, mas a nós – apelando para os homens evitarem o pecado, causa do susto e da morte de Jesus. As mãos de Jesus estão na mão de Maria para lembrar que Ela é a Medianeira de todas as graças.
Fontes:
http://www.salvemaria.tk/blog/explicao-sobre-o-cone-de-nossa-senhora-do-perptuo-socorro
http://www.acidigital.com/noticias/hoje-se-celebra-nossa-senhora-do-perpetuo-socorro-76530/
http://apostoladosagradoscoracoes.angelfire.com/lintoria.html
http://rumoasantidade.com.br/espiritualidade/nossa-senhora-perpetuo-socorro
“Maria, a cheia de Graça que adianta as nossas orações, ampara-nos nas aflições, protege-nos e dá-nos santas inspirações para vivermos profundamente a caridade. Mais ainda, ela anima e fortalece nos momentos mais difíceis. É fiel defensora dos seus filhos”. (Santo Afonso Maria de Ligório)
Dia 27 de Junho a Igreja celebrou uma das maiores devoções marianas, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Inspirados por este belo comentário de Santo Afonso, busquemos conhecer um pouco mais sobre a bela história desta devoção:
Segundo a tradição o quadro foi pintado por um artista até hoje desconhecido que, por sua vez, inspirou-se em uma pintura atribuída a São Lucas.
No século XV, por volta do ano 1498, havia um Ícone muito bonito de Nossa Senhora Do Perpétuo Socorro numa Igreja na Ilha de Creta, que vinha atraindo frequentadores e causando emoção pelos milagres que aconteciam em face das orações, preces e suplicas do povo à Mãe de Deus na presença intercessora daquela imagem.
Um dia, um comerciante local, com sérios problemas financeiros, com planos de viajar para a Itália, roubou a imagem e a levou consigo num navio. Entretanto, já distante de Creta, se formou uma grande tempestade, e os marinheiros apavorados imploraram a misericórdia de Deus, pedindo a Nossa Senhora que intercedesse por eles para salvar a embarcação e suas vidas. Suas preces foram ouvidas e eles foram salvos do naufrágio, sem saberem que dentro da embarcação existia um Ícone da Virgem do Perpétuo Socorro.
Em Roma chegou a adoecer mortalmente e procurou um amigo que cuidasse dele. Estando para morrer, revelou o segredo do quadro e pediu ao amigo que o devolvesse a uma igreja. Assim que ele faleceu, o amigo encontrou o quadro e o levou para sua casa, a fim de mostrá-lo a sua esposa e juntos, escolherem a Igreja, aonde deveriam conduzi-lo. Mas, ao ver a imagem, a esposa ficou admirada e naquele primeiro momento não quis levar o Ícone da Virgem para uma Igreja. Na verdade, o casal não era muito religioso, rezavam às vezes, mas nunca seguidamente, por que também nada conhecia da obra de Jesus e da incomensurável grandeza do Amor Divino. Seu amigo também morreu sem cumprir a promessa.
A Santíssima Virgem apareceu a uma menina de seis anos, filha desta família romana, e mandou-lhe dizer à mãe e à avó que o quadro devia ser colocado na Igreja de São Mateus Apóstolo, situada entre as basílicas de Santa Maria Maior e São João Latrão, sob o título de Perpétuo Socorro.
A mãe se assustou e a uma vizinha que zombou do ocorrido surgiram dores tão fortes que só aliviaram quando invocou arrependida a ajuda da Virgem e tocou o quadro. Nossa Senhora apareceu novamente para a menina e lhe disse que a pintura devia ser colocada na igreja de São Mateus, que estava entre as basílicas de Santa Maria Maior e São João de Latrão. Finalmente, assim foi feito e se realizaram grandes milagres. A devoção começou a se divulgar em toda Roma.
- Os Anos do Esquecimento -
Em 1798, a guerra atingiu Roma e o convento e a igreja, que estavam sob o cuidado dos Agostinianos irlandeses, foram quase totalmente destruídos. Os agostinianos mudaram-se e levaram consigo o quadro. Em 1819, transferiram-se novamente para a Igreja de Santa Maria in Postérula. Com eles foi o ícone, mas como “Nossa Senhora da Graça” era já venerada naquela igreja, o quadro foi posto numa capela interna do convento, onde ele permaneceu, quase desconhecido, a não ser para o Irmão Agostinho Orsetti, um dos jovens frades provenientes de São Mateus.
Orsetti falou a um coroinha, Michele Marchi, que sempre visitava a igreja:
“Veja bem, meu filho, você sabe que a imagem da Virgem de São Mateus está lá em cima na capela: nunca se esqueça dela, entende? É um quadro milagroso”.
- A Redescoberta e os Redentoristas -
Em 1855, a Ordem dos Redentoristas comprou uma área de terra no Monte Esquilino, no local chamado Villa Caserta, que por uma coincidência toda especial, a tal área também abrangia o local onde existiu a Igreja de São Mateus Apóstolo, onde o Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi louvado e honrado por muitos cristãos.
Também em 1855, Michael Marchi desejando se tornar sacerdote entrou na Ordem Redentorista. Em 25 de março de 1857, fez os votos de pobreza, castidade e obediência e continuou os seus estudos, sendo ordenado sacerdote no dia 2 de outubro de 1859.
Um dia, quando a Comunidade estava no recreio, um Padre mencionou que havia lido alguns livros antigos sobre uma Imagem milagrosa de Nossa Senhora, que tinha sido venerada na antiga Igreja de São Mateus Apóstolo. Padre Michael Marchi com alegria falou para todos: "Eu sei sobre o Ícone milagroso da Virgem Maria. Seu nome é Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e ele pode ser encontrado na Capela dos Padres Agostinianos, no Mosteiro de Santa Maria, em Posterula. Eu vi a imagem muitas vezes durante os anos de 1850 e 1851 quando ainda era um jovem estudante universitário e servi como coroinha, a Santa Missa em sua Capela”.
- A Missão -
Com esta informação, o Superior Geral, Padre Nicholas Mauron, apresentou uma carta ao Papa Pio IX, na qual ele pedia à Santa Sé que lhe concedesse o ícone do Perpétuo Socorro, para que voltasse ao seu lugar. O papa concedeu a licença e disse:
“Fazei-a conhecida no mundo inteiro!”.
Em janeiro de 1866, os redentoristas buscaram o quadro, que passou por um processo de restauração, tendo sido exposto à veneração em 26 de abril de 1866, com uma procissão.
- Mais Milagres -
Durante a procissão muitos acontecimentos milagrosos foram relatados. Uma pobre mãe vendo que a procissão se aproximava, pegou o seu filho de quatro anos de idade, que estava quase morto na cama, com uma doença no cérebro, com febre constante nas últimas três semanas, segurou firme a criança e levou-a até a janela. Quando a Imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro passou ela gritou: "Ó boa Mãe, quer curar o meu filho ou quer levá-lo consigo para o Paraíso?" Dentro de poucos dias o menino ficou totalmente curado. Ele foi com sua mãe a Igreja de Santo Afonso para acender uma vela de ação de graças no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Em outra casa uma menina de oito anos, estava aleijada e desamparada, desde a idade de quatro anos. Quando a procissão se aproximava e a Imagem milagrosa de Nossa Senhora chegou perto, a mãe da criança ofereceu sua filhinha à Santíssima Virgem. De repente, a criança sentiu uma grande mudança, e recuperou parcialmente o movimento de seus braços e das pernas. Ao ver isto, a mãe ficou muito confiante de que Nossa Senhora ia de fato ajudar a menina. No dia seguinte, logo pela manhã, levou a criança a Igreja de Santo Afonso e colocou-a diante da imagem milagrosa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Olhando para a Imagem, rezou: "Agora, ó minha Mãe Maria, termine o trabalho que a Senhora começou." Ela mal tinha acabado de dizer as palavras e de repente à menina se levantou sobre seus pés, totalmente curada!
Na Igreja de Santo Afonso o Ícone da Virgem foi colocado no Altar mor. A Igreja estava toda decorada e o Altar feericamente iluminado com grande quantidade de velas. Terminada a procissão, foi celebrada uma solene Santa Missa de ação de graças e, em seguida, o senhor Bispo concedeu a bênção com o Santíssimo Sacramento.
Hoje o Santuário é também conhecido como Santuário Internacional de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
- Simbolismo do Ícone -
O ícone é rico em detalhes e a cada um deles é atribuído um significado, uma simbologia, uma mensagem.
Abreviatura de "Arcanjo São Miguel", Ele apresenta a lança, a vara e o cálice da amargura.
À direita, São Gabriel, de manto lilás, com a cruz e os cravos que perfuraram pés e mãos do Redentor.
No alto do quadro, estão escritas, em letras gregas, as iniciais que significam: Mãe de Deus.
Ao lado da cabeça do Menino Jesus, as iniciais de Jesus Cristo.
A estrela no manto de Nossa Senhora é a estrela guia que nos conduz como conduziu os Reis Magos, ao encontro de Jesus.
Os olhos de Maria, voltados sempre para nós, significam o desejo de acolher e ver todas as nossas necessidades.
Nos primórdios do Cristianismo, as virgens se distinguiam pela cor azul, símbolo da pureza... E as mães pela cor vermelha, signo da caridade. Combinação cromática que define excelentemente Nossa Senhora, Virgem e Mãe.
As mãos de Jesus apoiadas nas mãos de Nossa Senhora significam a confiança total.
A Virgem Mãe segura com desvelo, afeto e adoração o Menino-Deus; seu olhar, porém, não está voltado para Ele, mas para nós, seus filhos adotivos.
A sandália pendente do pé direito do Menino Jesus é bem o símbolo da situação da alma em estado de pecado mortal: preso a Jesus por um fio, a devoção a Nossa Senhora.
Jesus não olha nem para sua Mãe nem para nós, mas quer abarcar com o seu olhar divino os dois anjos que seguram os instrumentos da Paixão.
Assustado pela aparição dos dois anjos, mostrando-lhe os instrumentos de sua morte, Jesus corre para os braços de sua Mãe, e com tanta pressa que desamarrou-se o cordão da sandália… Nossa Senhora abriga-o com ternura e o Menino Jesus sente-se seguro nos braços de sua Mãe. O olhar de Nossa Senhora não se dirige ao menino, mas a nós – apelando para os homens evitarem o pecado, causa do susto e da morte de Jesus. As mãos de Jesus estão na mão de Maria para lembrar que Ela é a Medianeira de todas as graças.
Fontes:
http://www.salvemaria.tk/blog/explicao-sobre-o-cone-de-nossa-senhora-do-perptuo-socorro
http://www.acidigital.com/noticias/hoje-se-celebra-nossa-senhora-do-perpetuo-socorro-76530/
http://apostoladosagradoscoracoes.angelfire.com/lintoria.html
http://rumoasantidade.com.br/espiritualidade/nossa-senhora-perpetuo-socorro
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